Patrimônio Cultural
Estudos Arqueológicos
A fazenda é um marco na história da região. Antiga propriedade dos barões de Santa Luzia, aconteceram nela importantes negociações e atividades econômicas. De acordo com fontes históricas do século 19, a Fazenda era um entreposto para distribuição de gado, sal e outros produtos que eram trazidos da Bahia para Minas Gerais. No local também havia engenho de cana de açúcar, moinho, senzalas, extração de ouro e uma Capela dedicada a Nossa Senhora do Rosário. A fazenda pertenceu à Baronesa de Santa Luzia, dona Maria Alexandrina de Almeida Viana, afiliada do imperador D. Pedro II, e seu marido, o Barão Manuel Ribeiro Viana. Na ocasião de seu casamento, em 1824, a Baronesa recebeu de presente de seu padrinho o monopólio do comércio de salitre em Minas Gerais. Supõe-se que a chegada a Santa Luzia tenha ocorrido no primeiro terço do século XIX. Logo que chegou, o casal construiu um sobrado na rua principal (o Solar da Baronesa, localizado na Rua Direita) e adquiriu a fazenda para cultivo agrícola e criação de gado, provavelmente ainda na década de 1830.
A casa sede original foi demolida em 1940, em seguida foi erguida uma nova edificação em cima do alicerce original, com a utilização de materiais contemporâneos.
Apesar disso, ainda há a preservação de um legado histórico e o simbolismo de sua arquitetura secular, e os vestígios da ocupação reúnem traços de períodos marcantes de sua longa vitalidade.
A Fazenda da Baronesa, antiga Fazenda Lages, está localizada a aproximadamente 6 km do Centro de Santa Luzia, tendo o seu acesso principal pela Avenida Adair de Souza. Localizada no bairro Belo Vale, no distrito de São Benedito, em Santa Luzia.
Avenida Adair de Sousa, n° 111, Bairro: Belo Vale – Santa Luzia / MG